A alergia ao leite é uma questão que ronda a vida de mãe, pai, avó... Ao menor sinal de uma reação alérgica em crianças pequenas, a primeira hipótese levantada é essa.

Atualmente, cerca de 35% dos pais acham que seu filho tem alergia alimentar, porém, apenas 6% dos pequenos realmente apresentam-na. Isso acontece por conta da confusão entre intolerância e alergia; quando o alimento em questão é o leite, o engano é mais comum ainda.

Quantas vezes você já ouviu uma amiga ou conhecida dizer que o filho tem alergia ao leite? Muitas, não é mesmo? Mas, para ter um diagnóstico preciso e o melhor tratamento, é imprescindível consultar um médico, preferencialmente, o pediatra da criança.

Como informação nunca é demais, ainda mais na vida de mãe, separamos as principais diferenças entre alergia e intolerância para você entender melhor.

Alergia

Alergia é uma resposta exagerada do sistema imunológico à presença da proteína do leite no organismo, como se a proteína fosse um agente estranho. Essa resposta pode acontecer de diversas maneiras, por meio de febre, urticárias, sintomas nos sistemas respiratório e digestivo, diarreia, entre outras.

Na maioria das vezes, quem possui alergia ao leite provavelmente já nasceu com a doença e, após o diagnóstico médico, precisa excluir o leite de todos os tipos – vaca, cabra, etc. – e seus derivados da dieta.

Mas atenção, mamãe: nunca restrinja a alimentação do seu filho sem orientação médica, isso pode ser mais prejudicial do que você imagina e chegar à desnutrição. Caso você note alguns dos sintomas de alergia, o melhor a fazer é procurar o pediatra do seu filho imediatamente. As reações da alergia ao leite são graves e merecem muito cuidado.

Intolerância

A intolerância à lactose acontece quando há deficiência ou falta da produção da enzima lactase, responsável por digerir a lactose, o açúcar do leite. Com isso, a lactose não é absorvida e fica no intestino, podendo causar dores abdominais, distensão, gases e diarreia – sintoma mais característico da intolerância.

Ela pode surgir em qualquer fase da vida, ou seja, crianças e adultos estão sujeitos a desenvolvê-la.

Diferente da alergia ao leite, a intolerância não é congênita, não traz risco à vida e, em muitos casos, não necessita da exclusão total da lactose da dieta. A ingestão de leite e seus derivados com baixo teor de lactose já ajuda, porém, é preciso consultar o médico para saber o nível de intolerância e evitar o desconforto.

Enfim, mamãe, como os sintomas são parecidos, é preciso ficar bem atenta e levar seu filho regularmente ao pediatra.

A Organização Mundial de Saúde recomenda a amamentação exclusiva até os seis meses de idade e o Ministério da Saúde recomenda a continuidade do aleitamento materno até os dois anos de idade, mesmo após a introdução de novos alimentos.

 

Fonte :Texto original extraído do Blog Vida de Mãe –http:// www.nestle.com.br/vidademae